Pela linha ou pelo deserto,

por onde quer que o vento me leve,

Aqui vou deixando as visões que a câmera me proporciona.

Visões de um louco…

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

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Talvez não seja
Aquilo que sou.
Talvez não veja
Para onde vou.

Talvez não faça
Aquilo que sei.
Talvez não ame
Como amei.

Já não sei o que sou
Já não sei o que faço
Já não sei o que digo.

Mas sei o que quero.
Quero estar bem.
Quero estar contigo.


O que escrevi acima foi criado por mim na minha adolescência há cerca de 25 a 30 anos.
Não foi escrito para ninguém. Limitei-me a usar a imaginação e criar, escrever o que desabrochou da minha mente. Não é nada especial, mas fui eu que criei. Para mim é importante, por pouco valor que tenha para os outros, e na maior parte do tempo para mim também.
Desde então tenho escrito, criado, fotografado, rido, chorado, casado, divorciado. Muita coisa. Enfim, dado asas à minha imaginação mas quase tudo o que fiz foi parar ao lixo. Aquele lixo real para onde mandamos o que não queremos guardar ou temos medo que alguém veja. Pior, o lixo da mente, aquele sitio para onde mandamos o que não queremos lembrar. Ou melhor, queremos esquecer.
Hoje, do pouco que fiz até hoje, este é o único texto que recordo. Não sei porquê, mas não o esqueci. E, quando estou com vontade de fazer algo criativo lembro-me dele.
Talvez seja por esse motivo que inicio este projecto com esse mesmo texto. Pretendo ter um canto onde possa escrever, mostrar, guardar, partilhar o que me vai na mente e na alma.
Pretendo partilhar eventos, pensamentos e experiências com os meus amigos reais ou virtuais.
Lanço aqui também um convite a quem queira deixar o seu contributo de partilha do que quiser. Daquilo que ache importante para si e para os outros.

Sejamos todos bem-vindos.